O Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2024 avançou 0,8% frente ao último trimestre do ano passado, segundo os dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta última terça-feira (4).
O resultado veio um pouco acima das expectativas, que estavam em torno de 0,7% e teve como destaque o crescimento de 1,4% no setor de Serviços e de 11,3% na Agropecuária, enquanto a Indústria apresentou leve queda de −0,1%.
O PIB representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos e é um indicador fundamental para avaliação de uma econômica.
Para seu cálculo, são somados o Consumo das Famílias (CF), o Investimento Privado (IP), o Gasto do Governo (GG) e o resultado da Balança Comercial (BC), que é o resultado das exportações menos as importações.
Dessa forma, o país contabilizou um PIB de R$ 2,7 trilhões no primeiro trimestre de 2024, que deveria ser comemorado, se não fosse baseado num aumento do Consumo das Famílias, que representou 64,9% do indicador e foi o maior nível em 15 anos.
Ter uma economia impulsionada pelo consumo com o apoio do dinheiro público através dos programas sociais, crédito farto e redução do desemprego, trazem uma fórmula utilizada no primeiro mandato do Governo de Dilma Rousseff e que levou o país a uma crise econômica sem precedente.
A princípio, esse modelo traz um “crescimento” econômico, mas que na prática, não se sustenta, pois não está sendo acompanhado do aumento de investimentos em infraestrutura como construção, maquinários e tecnologia.
Conforme dados do IBGE, nos últimos quatro trimestres, o Consumo das Famílias avançou 3,2%, enquanto o Investimento Privado recuou −2,7%.
A falta de investimentos aliado ao aumento do consumo causam o descontrole inflacionário e consequente aumento dos juros, desemprego e a indesejada recessão, como vivenciada nos anos de 2015 e 2016, quando o PIB recuou respectivamente −3,5% e −3,3%.
FÓRMULA - Para se investir no país, a iniciativa privada precisa de juros mais baixos e de uma política econômica mais confiável e previsível.
Além disso, algumas medidas do governo têm distanciado o investimento, como a falta de equilíbrio nas contas públicas, mudança nas regras fiscais e intervenção nas estatais.
Mesmo diante das críticas, o governo segue otimista quanto ao crescimento da economia e segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a equipe econômica projeta um PIB em torno de 2,5% para 2024.
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