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GERAL NOVIDADE

*PESSOAS TRANS, TRAVESTIS E NÃO-BINÁRIOS TERÃO COTAS EM UNIVERSIDADE*

Experimento tem objetivo de gerar inclusão no ambiente acadêmico.

03/04/2025 06h19 Atualizada há 4 semanas
Por: Pedro Tinoco
Cerca de 1,9% da população brasileira se identifica como trans
Cerca de 1,9% da população brasileira se identifica como trans

Pessoas que se autodeclararem trans, travestis ou não binários passarão a fazer parte de um grupo com benefício de cotas para ingresso na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), São Paulo.

A decisão foi tomada pelo Conselho Universitário (Consu) após articulação de movimentos sociais e representantes estudantis. Com isso, a Unicamp se torna uma das maiores universidades do país a adotar a medida.

De acordo com a instituição, pesquisas indicam que a população trans enfrenta "barreiras significativas" para acessar e permanecer na universidade, devido a "discriminação, violência e exclusão social". 

Os números também mostram que os cursos mais procurados por essa população são Artes Visuais, Ciências Biológicas  e Medicina.

CRITÉRIOS - Para concorrer às vagas reservadas, os candidatos deverão:

1) Se autodeclarar trans, travesti ou não-binário no momento da inscrição.
2) Elaborar um relato de vida, que será avaliado por uma comissão.
3) Cumprir os requisitos do Edital Enem-Unicamp, que detalhará os critérios específicos. 

O número de vagas irá variar conforme o curso.

  • Cursos com até 30 vagas regulares deverão oferecer pelo menos uma vaga, que pode ser adicional ou retirada da ampla concorrência;
  • Cursos com mais de 30 vagas devem disponibilizar duas vagas, também podendo ser adicionais ou retiradas da ampla concorrência; 

PPI - Metade das vagas reservadas será destinada a candidatos que se enquadrem também nos critérios de cotas raciais para pretos, pardos e indígenas (PPI). 

Além da autodeclaração no momento da inscrição, o processo de seleção exigirá um relato de vida, procedimento já adotado por outras universidades que implementam políticas semelhantes.

Esse relato será avaliado por uma comissão de verificação, garantindo a legitimidade das candidaturas. 

Após cinco anos da abertura das primeiras vagas, a Unicamp realizará uma análise para avaliar o impacto da política e possíveis ajustes.

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Roberto Santos ColliriHá 3 semanas SorocabaPouca vergonha... Meritocracia e avaliação de competências jogadas no lixo para defender uma ideologia vazia de conteúdo. Estamos de mal a pior...
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